Na China, eles dizem: “Somos como o bambu, quanto mais somos cortados, mais fortes e mais vertiginosamente crescemos”.
Desde o início do cristianismo, o crescimento da Igreja está diretamente ligado à perseguição e até ao martírio dos cristãos. Do exemplo de Cristo até os casos atuais, algo que Tertuliano, um dos pais da igreja, disse, essa é a principal marca de toda a era cristã: “O sangue dos mártires é a semente da Igreja”.
Essa é a realidade de cerca de 100 milhões de cristãos no mundo inteiro. Na antiga União Soviética, os cristãos diziam sobre si: “Nós somos como pregos, quanto maior a força que é usada para bater em nós, mais profundos nós nos tornamos”. Na China, eles dizem: “Somos como o bambu, quanto mais somos cortados, mais fortes e mais vertiginosamente crescemos”.
No Irã, os cristãos se referem da seguinte maneira: “Somos como as flores. Quanto mais são esmagadas, maior e mais doce é a fragrância exalada”. Na Índia, eles dizem: “Nós somos como saquinhos de chá. Só descobrimos quão fortes somos, quando colocados na água quente”.
Da mesma maneira, nós enfrentamos, diariamente, dificuldades que testam a nossa fé e nos dizem como estamos em nosso relacionamento com Deus, em nossa fidelidade a Ele, em nossa abnegação e também alegria de buscar a presença do Pai. Os cristãos perseguidos são tão humanos quanto nós, portanto, se eles conseguem alcançar a vitória, que nós possamos aprender com seus exemplos e correr atrás do alvo.
Em 1Ts 2.14, Paulo diz: “Porque vocês, irmãos, tornaram-se imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judéia. Vocês sofreram da parte dos seus próprios conterrâneos as mesmas coisas que aquelas igrejas sofreram da parte dos judeus”. Essa deve ser a nossa meta, olhar para o exemplo de fé dos perseguidos e imitá-los, tanto na vida cristã, quanto na perseverança em meio ao sofrimento, pois eles imitam a Cristo como Paulo imitava.
Missão Portas Abertas 27/08/2009
